Oscar Bolão: "Alô, bateria!": Plínio Araújo

Baterista da grande Orquestra Tabajara, regida por seu irmão Severino Araújo.

Na cadência dos tambores

Até meados da década de 1950, os bateristas brasileiros tocavam o samba utilizando-se dos tambores da bateria. Era o batuque, o samba cruzado, o "reco-reco" raspado das vassourinhas cheios de possibilidades e variações. Com o surgimento da bossa nova passou-se a conduzir o ritmo no prato e desde então todo e qualquer samba é tocado desta maneira. A nossa intenção é resgatar aquele jeito antigo e autêntico de tocar desenvolvido por bateristas como Luciano Perrone, Sut, Valfrido Silva e tantos outros. Não podemos deixar que se perca toda essa riqueza rítmica em nome da transformação ou de uma revolução no sentido da modernidade.

Oscar Bolão: "Alô, bateria!"

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Plínio Araújo

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